sábado, 10 de dezembro de 2011

Sejamos como as flores!


“Mestre, queria lhe perguntar algo: como faço para não me aborrecer com as pessoas?

Algumas falam demais, outras são maldosas e invejosas. Algumas são indiferentes. Sinto ódio das que são mentirosas e sofro com as que caluniam”.

“Viva como as flores”, advertiu o mestre. ”Mas como? Como é viver como as flores?”, perguntou a jovem.

“Repare nestas flores” continuou o mestre, apontando os lírios que cresciam no jardim.

“Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas. Não é sábio permitir que os erros e defeitos dos outros a impeçam de ser aquilo que Deus espera de você”.

Precisamos entender que os defeitos deles, são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimentos.

Exercitar a virtude é rejeitar todo mal que vem de fora. Isso é viver como as flores. Você não precisa focar nos erros alheios, justificando assim sua insatisfação com a vida e as circunstâncias.

Tire a boa parte do adubo que chega até você!

Seja uma flor cujo aroma é agradável aos que estão ao seu redor. Exale esse aroma. Não deixe que o seu foco esteja no adubo.

Tânia Rubim

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